Para que serve o
voto nas próximas eleições autárquicas? Basicamente para ver se as cidades, as
vilas e as freguesias onde vivemos ficam mais apetecíveis para todos nós, se
ficam mais confortáveis no quotidiano, se os autarcas nos ajudam em vez de nos
atrapalharem, se existe uma ação social capaz, se é estagnada a emigração, se é estimulada, de alguma forma,
a criação de emprego e o desenvolvimento económico local.
Portanto
aproxima-se o momento exato para pensar:
-Estes que lá estão, há quatro anos, facilitaram-me a
vida ou infernizaram-me a cabeça?
Gastaram bem o
dinheiro dos meus impostos ou andaram a desperdiçá-lo em bagatelas e festanças,
em terra alheia? Têm noção do que é a vida hoje em dia e querem ajudar, ou vivem
numa qualquer utopia partidária e só querem dificultar?
Os que lá estão há
quatro anos, que fizeram pela limpeza das ruas e sarjetas, lavagem dos caixotes
do lixo, pelo comércio local, pelo bem-estar e segurança das pessoas que cá moram?
As estradas foram
pintadas, e todas as obras que prometeram nas freguesias foram executadas ou estão a enganar as pessoas, fingindo que as vão fazer, à pressa, agora, em vésperas de eleições.
Se cada um de nós
pensar desta forma, poderá fazer um juízo rápido sobre quem dirigiu a câmara.
Será que vale a pena continuarem estes ou é melhor escolher outros?
Nestas eleições, os
programas dos partidos contam menos que as capacidades das pessoas; no nosso
caso conhecemos as dos que se apresentam a sufrágio… porque não escolher o mais capaz, já
com provas dadas.
Eu, na minha câmara,
quero quem me ajude a poupar em vez de me meter mais multas e aumentos de taxas
da água, do lixo e dos esgotos.
Eu, na minha
freguesia quero quem, ainda que discreto, esteja disponível e me auxilie, não
quero araras ou papagaios que me dificultem a vida; quero quem empregue bem e com transparência os
dinheiros públicos e não quem os faça desaparecer sub-repticiamente, espalhando calotes e deixando faturas por pagar, por
tudo quanto é sítio.
Eu, onde voto, preocupo-me
mais com o que fizeram ou dizem querer fazer no meu dia-a-dia do que com aquilo que fizeram ou dizem querer
fazer para as visitas e gentes de fora.
Quero quem cuide de todos os que cá estão e vivem, em vez de quem trate de si, da família, dos amigalhaços ou do partido,
fazendo “show off” à sua pessoa ou almoçaradas para enganar os incautos e distraídos.
Por
aqui, é mesmo preciso recuperar o Futuro!
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